(Failure Mode and Effect Analysis) FMEA
- ftunin
- 19 de mai. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de abr. de 2021

A Análise de Modos de Falhas e Efeitos ou FMEA é um estudo sistemático e foi uma das primeiras técnicas para a análise de falhas que foi desenvolvido por engenheiros de qualidade em meados de 1949 nos Estados Unidos para estudar os problemas que poderiam surgir a partir de falhas nos sistemas militares. Esse sistema estruturado das falhas potenciais que podem ocorrer em qualquer parte de um sistema para determinar o efeito provável de cada uma sobre todas as outras peças do sistema e no provável sucesso operacional, trata-se de rever todos os componentes, montagens e subsistemas, com o objetivo de identificar possíveis falhas, suas causas e efeitos. Para cada componente, os modos de falha e seus efeitos resultantes sobre o resto do sistema são registrados em uma planilha FMEA específica.
O Modo de falha de um sistema é composto por três elementos: efeito, causa e detecção. Efeito é a consequência que a falha pode causar ao cliente (cliente pode ser identificado também como o processo seguinte); causa é o que indica a razão da falha ter ocorrido e detecção é a forma utilizada no controle do processo para evitar as falhas potenciais.
Diferenciamos o FMEA em duas maneiras:
DFMEA (Design Failure Mode and Effects Analysis) ou FMEA de produto: relacionado as falhas que poderão ocorrer no produto, dentro das especificações do projeto.
PFMEA (Process Failure Mode and Effects Analysis) ou FMEA de processo: relacionado as falhas que poderão ocorrer no planejamento do processo, levando-se em consideração as não conformidades apresentadas no produto, relacionadas as especificações do projeto.
Fluxo do FMEA

Exemplo de FMEA de Processo.

Como calcular o risco com o FMEA?
Este sistema é constituído por três pontuações diferentes e independentes: S (Severidade), O (probabilidade de ocorrência) e D (probabilidade de detecção). Cada uma das três notas pode ser entre 1 e 10 e cada falha recebe uma nota por critério.
Agora é preciso analisar cada falha, individualmente, por meio de mais três perguntas:
Qual é a gravidade do efeito da falha?
Qual é a probabilidade de esta falha ocorrer?
Qual é a probabilidade de esta falha ser detectadas?
Tabela de Preenchimento da Severidade, Ocorrência e Detecção.

A nota total da falha é o produto das três notas, ou seja:
(PONTUAÇÃO DE RISCO) = S x O x D
Quanto maior a pontuação, uma maior atenção deve receber por parte da organização, porem esse Não deve ser o critério usado para tomadas de ação, pois uma falha com maior severidade deve ser mais critica que uma com falha de ocorrência alta.
Vejamos o Gráfico abaixo para uma base de critérios:

Uma vez identificados as prioridades, resta reduzir ou remover os riscos. Em sua forma mais simples, isto consiste em elaborar os chamados planos de contingência – instruções detalhadas do que fazer em caso de falha. Em casos críticos, pode ser necessário o redesenho ou reengenharia do processo, já que, em muitos casos, ela surgiu não como um sistema, mas como um aglomerado de entidades cujas relações foram se entrelaçando, sem organização, por motivos históricos.
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